Há mais de 50 anos era lançada uma nova semente no cenário educacional baiano. A Escola Experimental germinava com a bandeira de ser o primeiro estabelecimento de ensino particular construtivista da Bahia no ano de 1965. Regado à inovação, o projeto, que iniciou com apenas quatorze alunos, floresceu e cresceu, passando a ocupar duas amplas unidades de ensino situadas no bairro da Vila Laura.
Pautada em raízes sólidas, nossa proposta pedagógica continua renovadora e consistente para quem acredita que o futuro é de quem pensa diferente. Acreditamos que através da educação é possível construir uma sociedade melhor para todos.
A fundadora da Experimental, a educadora Amabília Almeida, sempre foi uma mulher a frente do seu tempo. Teve sua primeira formação, enquanto professora primária, aos 17 anos, em Jacobina, sua cidade natal. Em 1947, passou no concurso para professores do Estado da Bahia e começou sua carreira de educadora e articuladora política, sendo, posteriormente, vereadora e deputada constituinte. Presidente da associação feminina da Bahia, em 1954, foi candidata à direção da sociedade unificadora dos professores primários. Em 1964, Amabília foi perseguida pelo governo militar e aposentada compulsoriamente por força do Ato Institucional Nº2, com 16 anos de serviço.
Livre pensamento e respeito à diversidade. A missão que a Experimental assumia para si, ao ser fundada em 1965, resultou em uma busca pessoal de Amabília Almeida, mas que retratava a dinâmica da educação naquele momento, na contramão da ideologia política vigente. Firmou-se um conceito de educação infantil pautado na valorização do plural e da construção do conhecimento a partir de práticas construtivistas.
Em mais de 50 anos de trabalho, a Experimental continua sendo referência no cenário educacional baiano. Instituição com diferenciada prática pedagógica, que sustenta suas ações em sólidos referenciais teóricos e que investe constantemente na formação dos seus docentes e na promoção da pesquisa e investigação acadêmica.
