Falar da Escola Experimental para mim é o mesmo que recordar a melhor época da minha infância. Se existe um jeito de ensinar, educar e receber valores, essa escola tem a fórmula ideal. Desde as brincadeiras na caixa de areia, no pneu de balanço, até as aulas de pintura e de educação física de Hildinha eu lembro como se fossem hoje! Isso sem falar nas aulas na biblioteca (que a gente ouvia a história das Mil e uma Noites por etapa e já ficava ansiosa para a próxima aula) e nas gincanas maravilhosas que mobilizavam a escola inteira. (Veja Mais)
No começo da década de 80, eu procurava uma escola para meus filhos e cheguei à Escola Experimental. Na primeira conversa com Amabília Almeida, eu me convenci que tinha vindo ao lugar certo. A proposta pedagógica da escola, aliada à seriedade e ao espírito empreendedor e cidadão de Amabília, era tudo que eu procurava para a educação de meus filhos. E essa escolha foi fundamental para a formação deles. Lá eles foram alfabetizados e educados com base em princípios éticos, na solidariedade e no respeito ao outro. E com estímulos constantes ao espírito criativo. (Veja Mais)
Minha primeira experiência de teatro foi no Grupo fantasia. A Experimental incentivava a expressão artística, as artes visuais e teatro nas apresentações de fim de ano. Completar 9 anos era um grande momento porque era a idade permitida para entrar no grupo, quase um rito de passagem. Esperei muito por esse momento, pela admiração e desejo de fazer parte do grupo. Lembro que muitos amigos e seus pais, como Fontana, Itamar – pai de Noca e Arno – pai de Vladmir que levava e pegava o grupo de alunos no teatro, foi um pai superimportante nessa logística. (Veja Mais)
Esse período é tão importante no desabrochar da identidade de uma criança que provavelmente, contrariando a relação da memória com o tempo, guardo mais recordações desse período do que os que vivi posteriormente no ginásio e científico. Ou ainda, a Experimental, através da sua metodologia, somada ao fato de ser filho de educadores, fez com que eu viesse a desenvolver relações muito intensas com o aprendizado, o que não necessariamente se traduziu sempre em bons resultados no boletim. (Veja Mais)